MODELO DE TRANSMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA PARA O SERTÃO PERNAMBUCANO

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Rochele Sheila VASCONCELOS
Geber Barbosa de Albuquerque MOURA
Pabrício Marcos Oliveira LOPES
Suzana Maria Gico Lima MONTENEGRO

Resumo

Objetiva-se com este trabalho desenvolver e propor modelos estatísticos para a estimativa da transmissividade atmosférica sob condições de céu claro e parcialmente nublado para Petrolina-PE. Os novos modelos foram desenvolvidos por regressões linear simples e múltipla, com uma base de dados classificados em 9 dias de céu claro e 9 dias de céu parcialmente nublado com predominância para claro, do ano de 2010. As variáveis de entrada para obtenção dos modelos para o cálculo da transmissividade atmosférica foram: transmissividade atmosférica real, água precipitável, pressão atmosférica, ângulo zenital e turbidez atmosférica.  O programa estatístico ESTATISTICA foi utilizado para obtenção dos modelos. Os dados meteorológicos: radiação solar global (W m-2), radiação direta (W m-2), pressão atmosférica (mb), umidade relativa (%) e temperatura do ar (°C), foram utilizados para obtenção das variáveis de entrada dos modelos, obtidos a cada minuto na estação meteorológica de Petrolina-PE. O melhor modelo para o cálculo da transmissividade atmosférica variou conforme o dia em estudo. Para dias de céu claro ou com pouca interferência de nuvens, as menores diferenças média relativa foram obtidas com o modelo Reg.M2 de 1,92% e 2,91%, no entanto o modelo Reg.S3, em que o ângulo zenital é a única variável de entrada, passa a ser um modelo mais acessível para obtenção da transmissividade atmosférica em dias de céu claro, apresentando uma difrença média relativa de 6,45% e 5,26%.  Para os dias com interferência de nuvens tanto o modelo Reg.M1 quanto o modelo obtido em Allen apresentaram as menores diferenças média relativa de 0,58% e 2,29% e 1,83% e 1,68%, respectivamente.

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Como Citar
VASCONCELOS, R. S., MOURA, G. B. de A., LOPES, P. M. O., & MONTENEGRO, S. M. G. L. (2017). MODELO DE TRANSMISSIVIDADE ATMOSFÉRICA PARA O SERTÃO PERNAMBUCANO. REVISTA BRASILEIRA DE BIOMETRIA, 35(4), 765–784. Recuperado de http://200.131.250.9/index.php/BBJ/article/view/106
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