AJUSTE DE MODELOS PARA ESTIMATIVA DO DIÂMETRO DE COPA EM UMA ÁREA DE REFLORESTAMENTO MISTO NA MATA ATLÂNTICA

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Thamyres LEÃO
Anabel Aparecida de MELLO
André Quintão de ALMEIDA
Maxmüller Andrade MOURA

Resumo

O presente trabalho teve como principal objetivo ajustar modelos de regressão para estimar o diâmetro de copa, a partir do diâmetro à altura do peito, em uma área de Mata Atlântica localizada no município de Laranjeiras, Sergipe. O estudo foi realizado utilizando30 parcelas permanentes de 600 m² (20m x 30m), distribuídas sistematicamente, em uma área em processo de recuperação, pertencente à empresa Votorantim Cimentos S.A. Em cada parcela foram tomadas as medidas da circunferência à altura do peito (CAP) para indivíduos com CAP > 15 cm, e o diâmetro de copa. A partir dos valores de CAP, o diâmetro à altura do peito de cada indivíduo foi estimado. Posteriormente, modelos de regressão foram ajustados entre os valores de diâmetro à altura do peito e o diâmetro de copa, considerando todas as espécies encontradas e para as três espécies mais abundantes. Os modelos foram avaliados pelo coeficiente de determinação ajustado, o erro padrão da estimativa, o valor de F e a análise gráfica de resíduos. O modelo geral com melhor desempenho apresentou um coeficiente de determinação de 0,5 e um erro padrão da estimativa de 25%. Ao considerar os modelos específicos por espécie, aquele encontrado para a Cassia grandis Lf., Enterolobium contortisliquum Vell. Morang. e Schinus terebinthifolius ,obtiveram coeficientes de determinação de 0,72, 0,54 e 0,42 respectivamente; e erro padrão da estimativa variando de 18% a 22%. A relação entre os diâmetros analisados segue uma tendência linear, podendo o diâmetro de copa ser estimado pelo diâmetro à altura do peito. Nota-se uma melhoria significativa nos modelos quando ajustados por espécie.

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Como Citar
LEÃO, T., MELLO, A. A. de, ALMEIDA, A. Q. de, & MOURA, M. A. (2017). AJUSTE DE MODELOS PARA ESTIMATIVA DO DIÂMETRO DE COPA EM UMA ÁREA DE REFLORESTAMENTO MISTO NA MATA ATLÂNTICA. REVISTA BRASILEIRA DE BIOMETRIA, 35(3), 523–536. Recuperado de http://200.131.250.9/index.php/BBJ/article/view/163
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