Alternativas ao intervalo de confiança clássico frequentista para descrição da severidade de doença foliar com inflação de zeros

Conteúdo do artigo principal

Jhessica Letícia Kirch
http://orcid.org/0000-0002-9143-8037
Brena Geliane Ferneda
http://orcid.org/0000-0001-8928-211X
Fernando Henrique Silva Garcia
http://orcid.org/0000-0002-2947-9604
Sonia Maria de Stefano Piedade
http://orcid.org/0000-0003-1336-1246
Idemauro Antonio Rodrigues de Lara
http://orcid.org/0000-0002-1172-9855

Resumo

Este trabalho apresenta o intervalo percentil bootstrap e o intervalo de credibilidade bayesiano como alternativas ao intervalo de confiança clássico frequentista para análise de dados com inflação de zero. As metodologias indicadas foram aplicadas a dados de severidade do míldio na soja, obtidas por amostragem estratificada em duas cidades do estado de São Paulo: Estiva Gerbi e Piracicaba. As amplitudes dos intervalos de confiança frequentista e percentil bootstrap foram aproximadamente iguais. Para a abordagem bayesiana foram considerados os intervalos de credibilidade da distribuição preditiva a posteriori utilizando a distribuição beta inflacionada de zeros como verossimilhança. Os intervalos de credibilidade apresentaram uma maior amplitude e incluíram nos limites superiores dos intervalos valores acima dos observados nos dados. Concluiu-se que a inferência bayesiana apresenta uma metodologia mais complexa, porém permite incorporar informação a priori referente a aspectos regionais e sazonais, contribuindo para o melhor manejo da doença no campo. Quando não se conhece essas informações, a reamostragem bootstrap não paramétrica é uma alternativa simples para construção de intervalos para dados inflacionados de zeros sem que seja necessário assumir uma função de distribuição para a mesma.

Detalhes do artigo

Como Citar
Kirch, J. L., Ferneda, B. G., Garcia, F. H. S., Piedade, S. M. de S., & Lara, I. A. R. de. (2022). Alternativas ao intervalo de confiança clássico frequentista para descrição da severidade de doença foliar com inflação de zeros. REVISTA BRASILEIRA DE BIOMETRIA, 40(2). https://doi.org/10.28951/bjb.v40i2.563
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